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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Estudo mostra que 74% dos alunos saem empregados de cursos técnicos

Construção civil, indústrias de máquinas, fábricas de automóveis, gás e petróleo, alimentos e bebidas são setores que estão em plena expansão.


A falta de mão de obra qualificada é tão grande que as empresas estão investindo na formação dos profissionais, apostando nos cursos técnicos. Matheus Sobral Silva passa o dia inteiro operando máquinas. De manhã o garoto de 15 anos estuda e à tarde trabalha como aprendiz em uma fábrica. Após dois anos, quando se formar, pode sair ganhando um salário de R$ 1.400.

Segundo o Caged, do Ministério do Trabalho e o Senai, este é o valor que as empresas pagam a um operador de máquinas recém formado em São Paulo. Se chegar a engenheiro, o salário inicial de Matheus salta para quase seis mil reais.

No mercado de trabalho funciona assim, quanto mais escassa a mão de obra, mais cara ela fica. Ainda mais em setores em plena expansão como o da construção civil, o de gás e petróleo, e das indústrias de máquinas, alimentos e bebidas e das fábricas de automóveis.

Um estudo do Senai aponta que 74% dos alunos saem dos cursos já empregados. "É o mercado que diz: 'preciso de um profissional com tais características'. Isso facilita muito a inserção pós curso, porque está atrelada com demanda e oferta", comenta João Ricardo Santa Rosa, gerente de educação Senai.

Para quem faz um curso técnico em construção civil, a pesquisa revela que os maiores salários são pagos em Pernambuco (R$ 2.920) e Rondônia (R$ 2.819).

Mato Grosso também aparece no topo dessa lista. Em Cuiabá, uma das sedes da Copa do Mundo a construção civil está a todo vapor, nos ultimos dois anos foram constratados 120.300 trabalhadores e ainda devem ser criadas mais 10 mil vagas. Na capital o salário inicial para quem termina o Ensino Médio e faz um curso técnico em construção civil pode chegar a R$ 2.500. Já o de pedreiro e carpinteiro varia de R$ 1.200 a R$ 1.500. As principais vagas são para mestre de obra, encarregado de obra, eletricista, pintor, encanador e servente. O mercado de trabalho está a procura de mão de obra qualificada.

As empresas da construção civil também pagam mais para quem concluiu uma faculdade. O Distrito Federal paga salários acima dos outros estados. A pesquisa feita pelo Senai, com base em dados do Ministério do Trabalho apurou que um diretor de operação de obras em empresas de construção civil no Distrito Federal pode chegar a ganhar até R$ 27 mil. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção afirma que os salários mais altos são pagos pelas construtoras de grande porte. O Rio de Janeiro vem logo depois e paga o segundo maior salário para quem exerce a mesma função, R$ 16.445.

Em Pernambuco são os diretores de pesquisa e desenvolvimento que estão ganhando bem, o salário chega a R$ 14.333. Em São Paulo, diretores gerais podem receber R$ 12.434,64. Em Minas Gerais o crescimento das indústrias de transformação, utilidade pública e extração estão mudando a cara do mercado. Nestes setores, os salários também chegam a R$ 12.203,31.

Na Bahia, a indústria extrativista, principalmente a mineral, está em plena expansão. Só as indústrias que fornecem areia e brita para a construção civil geram 15 mill empregos diretos e indiretos. Engenheiros de minas são profissionais muito disputados, o sala´rio médio é de R$ 12 mil. As indústrias também têm carência de técnicos de mineração e oferecem salários que podem chegar a R$ 3.500. Para o ano que vem, previsão de mais cresceimento, segundo empresários do setor, o número de vagas deve crescer 20% na indústrai extrativista mineral da Bahia.

Com delicadeza, a estudante de 16 anos, Renata da Silva Santos vai lapidando as peças em ouro. Quando terminar a especialização em jóias ela quer montar um negócio próprio. “Eu fui percebendo que tem várias possibilidades. Eu pretendo criar um atelier podendo confeccionar minhas próprias jóias por meio de softwares que hoje são específicos para fazer jóias”.


Fonte: Jornal Hoje, Edição do dia 31/10/2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Acordo visa combate ao assédio moral nos bancos

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e a Federação Nacional dos Bancos (Febraban) assinarão acordo, no dia 26 de janeiro, com o intuito de combater o assédio moral nos locais de trabalho. A informação foi divulgada pelo presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, que comemora a adesão dos bancos à iniciativa e diz que se "trata de uma das principais conquistas" da Campanha Nacional dos Bancários do ano passado.
Segundo ele, o acordo aditivo ao Protocolo para Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho prevê adesão espontânea, já confirmada pelo Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, HSBC e Citibank. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal instalaram comitês de ética, no ano passado, para apurar denúncias de assédio moral.
Carlos Cordeiro diz que os bancos fixam "metas abusivas" para a venda de produtos, apelando para "situações de constrangimento e humilhações, que trazem estresse, adoecimento e depressão". As doenças mentais, segundo ele, são uma das principais causas de afastamento do trabalho, e alguns bancos já foram condenados em ações judiciais a pagar pesadas indenizações.
No acordo, os bancos comprometem-se a declarar explicitamente condenação a qualquer ato de assédio e reconhecem que o objetivo é alcançar a valorização de todos os empregados, promovendo o respeito à diversidade, à cooperação e ao trabalho em equipe, em um ambiente saudável.
As denúncias, devidamente identificadas, devem ser feitas aos sindicatos, que terão prazo de dez dias úteis para apresentar o caso ao banco em questão. As instituições terão 60 dias corridos para apurar os fatos e prestar esclarecimentos ao sindicato. Denúncias anônimas continuarão a ser apuradas pelas entidades, mas fora das regras estabelecidas no acordo com os bancos
Data: 20/01/2011 / Fonte: Agência Brasil

Ginástica laboral é meio eficaz de prevenção de LER/DORT

Ilustração: Beto Soares/Revista Proteção
Pesquisadores dinamarqueses realizaram um estudo publicado na revista Journal Occupational Medicine, que demonstrou os benefícios dos programas de ginástica laboral. Os resultados mostraram redução de 22% nas faltas ao trabalho, aumento em 38% na motivação para exercer as atividades e redução de estresse em 40%. "A ginástica laboral é também um meio de prevenção quando bem conduzida. O problema é que as empresas querem por vezes implantar a ginástica como benefício e não como meio de prevenção", afirma o presidente da ABRAFIT, Eduardo Ferro dos Santos.

O aumento progressivo do número de casos de LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) nos últimos 20 anos reforça a importância da ginástica laboral. Entre as causas para as LER/DORT estão: a utilização excessiva de determinados grupos musculares em movimentos repetitivos (como a digitação por exemplo) e a permanência de determinados segmentos do corpo em uma mesma posição por período de tempo prolongado. O artigo 157 da CLT destaca que a empresa deve oferecer meios de prevenção para estes problemas. "Para que a prevenção seja efetiva nesses casos, as condições e exigências biomecânicas do trabalho devem ser estudadas e os exercícios devem ser elaborados para evitar fadiga, acúmulo de acido lático, melhorar a flexibilidade, etc. Isso só é possível com um bom profissional, que tenha competências em Fisiopatologia e Biomecânica ocupacional", destaca Eduardo.

Segundo a pesquisa dinamarquesa, o investimento na atividade logo é revertido em ganho de produtividade, influenciando não só na melhora no padrão postural e mobilidade articular, como também na maior integração social e redução do nível de estresse dos colaboradores. As empresas observadas também registraram diminuição de custos de assistência médica, redução nos acidentes de trabalho e no absenteísmo
Data: 13/01/2011 / Fonte: Redação Revista Proteção

Jornada Internacional ABERGO ULAERGO 2011‏


Técnico(a) em Segurança do Trabalho

Metodologia utilizada para obtenção dos resultados
O módulo de Estatísticas de Cargos e Salários da Curriculum.com.br tem como objetivo fornecer uma referência salarial tanto para os profissionais como para as empresas, procurando refletir a realidade do mercado, tomando por base os dados contidos nos currículos dos profissionais cadastrados em nosso sistema.
Acreditamos que este módulo fornecerá números cada vez mais precisos, pois a base de amostragem cresce a cada dia, devido às inserções diárias e às atualizações constantes dos currículos já cadastrados. Deste modo, os resultados oferecidos estarão cada vez mais próximos da realidade, minimizando possíveis disparidades geradas pelos valores máximos e mínimos que também são levados em consideração no cálculo das médias salariais.
Por outro lado, como tais resultados são obtidos diretamente dos dados inseridos pelos próprios profissionais, a Curriculum.com.br se isenta completamente da responsabilidade sobre os valores salariais aqui demonstrados.
Este módulo fornecerá a média nacional, bem como valores individuais por estado brasileiro, desde que exista um número mínimo de experiências profissionais cadastradas que possibilitem a composição de média do estado. Caso o número mínimo aceitável não seja atingido em nenhum estado, será fornecida apenas a média nacional.
Como é obtido o resultado desta pesquisa.
A Curriculum.com.br administra neste momento 5.752.739 currículos, sendo hoje a maior base de dados de profissionais do Brasil, crescendo numa média de 2.296 currículos ao dia nos últimos seis meses.
Os resultados fornecidos por este módulo são gerados com base neste grande volume de informações, com foco no título do cargo e nos dados de salários fornecidos nas experiências destes profissionais, levando em consideração os seguintes critérios:
  • São utilizados apenas salários com periodicidade mensal;
  • São utilizados apenas salários fornecidos em moeda nacional;
  • São utilizados apenas salários iguais ou superiores ao salário mínimo brasileiro;
  • São utilizados apenas salários de profissionais atualmente empregados ou de até 1 ano atrás;
  • São utilizadas apenas experiências de profissionais que residem no Brasil;
  • Para fornecer maiores informações sobre como o salário médio foi obtido, o campo 'Fonte' exibido nos resultados fornecidos informa a quantidade de experiências e o número de profissionais levados em consideração no cálculo.
Mesmo após tais esclarecimentos sobre a metodologia de obtenção dos resultados fornecidos por este módulo, salientamos que:
  • Os resultados fornecidos por este módulo não foram consolidados segundo a metodologia científica tradicional (moda, média ponderada, 1o quartil, 3o quartil, etc.);
  • Também não foram considerados o porte das empresas, acordos salariais, datas-base de dissídios coletivos nem o conteúdo, a descrição ou a avaliação dos cargos.
Os dados utilizados para compor tais resultados são fruto de uma grande reformulação na estrutura do sistema, ocorrida há alguns meses. Todos os usuários foram informados para que atualizassem seus currículos. Porém, atualizações desta magnitude são graduais. À medida que mais usuários atualizarem seus currículos e novos cadastros forem incluídos, teremos mais dados para compor a média de salários. Com isto, poderemos oferecer informações cada vez mais atualizadas.

Para refletir

A vida é uma escola, e o professor é o mundo