Foi aprovada a lei que obriga os motoristas a descansar pelo menos meia hora depois de dirigir quatro horas na estrada. Quem vai fiscalizar? Essa medida corre o risco de não sair papel. Os próprios motoristas de caminhão dizem que vai ser complicado fiscalizar. A responsabilidade é da Polícia Rodoviária Federal. A intenção da nova lei é ótima: reduzir o número de acidentes nas estradas, só que no Brasil algumas leis pegam, e outras não.
Dirigir no máximo quatro horas e fazer uma parada de 30 minutos para descansar. “Vai ser meio difícil, porque a maioria tem que trabalhar, tem que ir mais longe. Vai atrasar muito a viagem”, comenta o motorista de caminhão Edmar de Souza.
“Temos que ter responsabilidade. Temos que manter um equilíbrio para poder chegar em paz”, concorda o motorista de caminhão Geraldo da Silva.
Motorista de caminhão há 20 anos, José Antônio Pizol diz que dirige com prudência. Mas às vezes não dá para parar. “Eu, por exemplo, já mexi com verdura e ela exige horário muito rápido. Até nove, dez horas, sem parar”, confessa o motorista.
É aí que está o perigo. “Grande parte dos desastres de trânsito nas rodovias brasileiras ocorrem porque os motoristas dirigem por longos períodos, entram em um estado de torpor, às vezes sono, e acidente com caminhão é quase sempre morte na certa”, atesta o especialista em trânsito Davi Duarte, da UnB.
De acordo com o presidente da Associação de Transporte Terrestre de Passageiros, José Luiz Santolin, as empresas de ônibus já eram obrigadas a parar a cada quatro horas. Ele comemora que a exigência tenha sido estendida aos caminhões: “O que é positivo na nossa visão é que ela disciplina de maneira uniforme a conduta para todo e qualquer profissional que esteja no volante nas estradas brasileiras”.
Quem não cumprir a lei pode ser multado por infração gravíssima e ganhar sete pontos na carteira de motorista. Ônibus e caminhões são obrigados a usar tacógrafos que medem a velocidade e o tempo da viagem. Mas existe estrutura para fiscalizar os motoristas? “Eu acho um pouco difícil porque não tem fiscalização pra isso”, diz um caminhoneiro.
“É necessário que os órgãos de fiscalização no trânsito se aparelhem e criem condições para que tenha uma fiscalização efetiva e a lei não vive letra morta”, diz o diretor-geral da Associação de Transportes Terrestre de Passageiros, Bernardo Figueredo.
O projeto ainda depende da aprovação do presidente Lula.
Dirigir no máximo quatro horas e fazer uma parada de 30 minutos para descansar. “Vai ser meio difícil, porque a maioria tem que trabalhar, tem que ir mais longe. Vai atrasar muito a viagem”, comenta o motorista de caminhão Edmar de Souza.
“Temos que ter responsabilidade. Temos que manter um equilíbrio para poder chegar em paz”, concorda o motorista de caminhão Geraldo da Silva.
Motorista de caminhão há 20 anos, José Antônio Pizol diz que dirige com prudência. Mas às vezes não dá para parar. “Eu, por exemplo, já mexi com verdura e ela exige horário muito rápido. Até nove, dez horas, sem parar”, confessa o motorista.
É aí que está o perigo. “Grande parte dos desastres de trânsito nas rodovias brasileiras ocorrem porque os motoristas dirigem por longos períodos, entram em um estado de torpor, às vezes sono, e acidente com caminhão é quase sempre morte na certa”, atesta o especialista em trânsito Davi Duarte, da UnB.
De acordo com o presidente da Associação de Transporte Terrestre de Passageiros, José Luiz Santolin, as empresas de ônibus já eram obrigadas a parar a cada quatro horas. Ele comemora que a exigência tenha sido estendida aos caminhões: “O que é positivo na nossa visão é que ela disciplina de maneira uniforme a conduta para todo e qualquer profissional que esteja no volante nas estradas brasileiras”.
Quem não cumprir a lei pode ser multado por infração gravíssima e ganhar sete pontos na carteira de motorista. Ônibus e caminhões são obrigados a usar tacógrafos que medem a velocidade e o tempo da viagem. Mas existe estrutura para fiscalizar os motoristas? “Eu acho um pouco difícil porque não tem fiscalização pra isso”, diz um caminhoneiro.
“É necessário que os órgãos de fiscalização no trânsito se aparelhem e criem condições para que tenha uma fiscalização efetiva e a lei não vive letra morta”, diz o diretor-geral da Associação de Transportes Terrestre de Passageiros, Bernardo Figueredo.
O projeto ainda depende da aprovação do presidente Lula.
Fonte: Bom Dia Brasil - 19/6/2009
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