Bem-vindo à Segurança no Trabalho

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sábado, 19 de dezembro de 2009

43% dos homens e 25% das mulheres trabalham mais de 44 horas semanais

Relatório divulgado dia 16 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) indica que 25,2% das mulheres e 43,2% dos homens no Brasil trabalham mais de 44 horas por semana. Segundo o estudo, a jornada semanal chega a ser de mais de 48 horas para 13,7% das pessoas do sexo feminino e para 25,2% daquelas do sexo masculino.

De acordo com a publicação Perfil do Trabalho Decente no Brasil, a média semanal de trabalho das mulheres entre 1992 e 2007 foi de 36,4 horas e a dos homens, de 44,4 horas.

A OIT alerta ainda que o número de horas semanais que as mulheres dedicam aos afazeres domésticos supera em 12,5 o dos homens. Se for considerada a dupla jornada, as mulheres trabalham em média cinco horas a mais do que os homens.

A jornada semanal de 48 horas de trabalho havia sido estabelecida no Brasil em 1943, mas, com a promulgação da Constituição Federal de 1988, foi reduzida a 44 horas. Dez anos depois, foi aprovada a Lei nº 9.601, que criou o chamado banco de horas (sistema de compensação de horas extras).

Em momentos de grande atividade da empresa, a jornada de trabalho pode ser ampliada em até duas horas extras por dia, sem que esse período trabalhado a mais seja remunerado, mas compensado posteriormente em momentos de redução da produção, por meio de folgas ou de diminuição da jornada diária até a quitação das horas excedentes.
Fonte: Agência Brasil

Trabalho Sem Segurança

Trabalho em área de risco por 5 min ao dia gera adicional de periculosidade

A Companhia de Bebidas das Américas –Ambev e a J M Empreendimentos Transporte e Serviços foram condenadas ao pagamento de adicional de periculosidade a um empregado que trocava cilindros de gás duas vezes ao dia. Esta decisão acabou prevalecendo, após a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho dar provimento a um recurso de revista interposto pelo trabalhador, restabelecendo a sentença do juiz de primeiro grau que havia sido reformada por decisão regional.

No caso, o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), ao julgar recurso da empresa, entendeu que a exposição do empregado ao perigo ocorria em tempo extremamente curto, uma vez que ele levava apenas cerca de dois minutos e trinta segundos em cada operação de troca do gás – e com esses fundamentos, reformou a sentença de primeiro grau, o que levou o trabalhador a apelar ao TST. Entre outras razões, alegou haver comprovação por meio de laudo pericial de que o trabalho se dava em condições perigosas de forma intermitente.

O relator do recurso de revista na Sexta Turma, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, conheceu do recurso por contrariedade à Súmula 364 do TST, que estabelece: “Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido”

Ao julgar o mérito da questão, o ministro observou que o laudo pericial constatou que o trabalhador expunha-se ao risco duas vezes por dia, cada uma delas de 2 minutos e 30 segundos, o que soma aproximadamente 5 minutos em área de risco e desconfigura a hipótese de permanência por tempo extremamente reduzido, como havia sustentado a empresa.

A “questão é muito subjetiva para se estabelecer o que é tempo reduzido e o que não é tempo reduzido”, manifestou o ministro Aloysio na sessão de julgamento do recurso do empregado. O certo é que nos termos da Súmula 364 o adicional é devido ao empregado “exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco”, informou o relator. A decisão foi por unanimidade.

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho - 18/12/2009

38% dos trabalhadores recusam férias

Depois de passar o ano cumprindo expediente normal de trabalho, é natural que qualquer trabalhador esteja aguardando ansiosamente as tão sonhadas férias, sinônimo de descanso físico e mental. Certo?

Nem tanto. Uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association (ISMA) no Brasil, com 678 profissionais de 25 a 55 anos, aponta que 38% deles - se pudessem optar não tirariam férias.

Conforme os dados da pesquisa as principais razões seriam: decisões importantes podem ser tomadas na empresa durante suas férias (46%), possibilidade de mudanças de cargo ou responsabilidades devido à adequação ou reestruração do quadro funcional (32%), diminuição de gastos com pessoal que ocorrem nesse período (19%); e por acharem que ninguém irá sentir a falta de profissional em férias (3%).

No Brasil, o do período de 30 dias de descanso aos trabalhadores está previsto em lei. Para a psicóloga Tânia Margot Klein, as férias têm um fator motivacional e desestressante, e não há motivos para que os trabalhadores tenham receio.

Do prazer de passar um período sem as preocupações da rotina de trabalho ao receio por ficar ausente muito tempo da empresa, muitos profissionais passam pelo que os especialistas chamam de "fobia de tirar férias" (vacation phobia).

"Recentes estudos indicam que as férias, tradicionalmente associadas ao relaxamento e ao descanso, têm sido apontadas como um período estressante na vida do trabalhador", afirma a psicóloga.

Insegurança

Para Tânia, a postura da empresa também pode colaborar para que o trabalhador se sinta seguro. "As empresas que conseguem manter suas equipes motivadas são aquelas que apresentam um bom clima organizacional, investem em treinamento e desenvolvimento e qualidade de vida no trabalho", explica.

Assim, dificilmente, algum profissional estará receoso em gozar as merecidas e reparadoras férias, passando ao largo de qualquer tipo de síndrome por esse motivo.

No entanto, mesmo sem qualquer tipo de motivo aparente, o empregado tenha medo de sair de férias, a psicóloga aconselha que se evite os períodos longos, dando preferência a pequenos períodos de descanso. A pesquisa aponta que, na maioria dos casos de síndrome das férias, a preocupação é gerada por insegurança.

"Com efeito, cada profissional deve avaliar os sintomas e se sua relação com a empresa se mantém saudável e, caso necessário, buscar auxílio especializado para superar esse trauma", recomenda Tânia Klein.

Férias particionadas

Quando o período de férias chega, é tempo de restauração e descanso para o corpo, inclusive, prevenindo doenças ocupacionais. "As férias contribuem para a recuperação dos tecidos corporais que estavam sendo prejudicados pelas longas jornadas de trabalho, postos de trabalho não-adequados e posturas erradas na realização de atividades", enumera o fisioterapeuta do trabalho, Rodrigo Azevedo.

Como o trabalhador sai da sua rotina normal, ele deixa de sobrecarregar as estruturas que normalmente são exigidas na sua atividade profissional, conseguindo prevenir o surgimento das lesões e doenças por esforços repetitivos.

Dividir o período de férias é uma sugestão a ser considerada. Se a pessoa tiver somente dez dias de descanso, por exemplo, o ideal é utilizá-los para realmente descansar a cabeça, se divertir, conhecer pessoas e lugares diferentes da sua rotina.

Tânia Klein defende que, independentemente, de 30 dias diretos ou em etapas, o importante é não dispensar as férias. "Sair da rotina permite uma oxigenação que será transformada em motivação ao retornar ao trabalho", completa.
Fonte: Paraná Online - 18/12/2009

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Hospital Agamenon Magalhães tem unidade de Saúde do Trabalhador

Novo setor terá a missão de identificar os acidentes de trabalho que ocorrem em Pernambuco; dados serão computados para auxiliar na construção de políticas públicas


O Hospital Agamenon Magalhães (HAM), uma das maiores emergências de Pernambuco, passa a contar com uma unidade sentinela em saúde do trabalhador. O novo setor terá a missão de identificar os acidentes de trabalho que ocorrem no Estado, a fim de criar um banco de dados que auxilie na construção de políticas públicas na área.

Um estudo inédito realizado em 2008, coordenado pelo gerente de Saúde do Trabalhador, Gildázio Moura, mostrou que, durante as 720 horas de análise, foram registrados 542 casos de acidentes do trabalho no Hospital da Restauração (HR), aproximadamente um a cada hora. A maior parte deles era ligada à construção civil.

A inauguração da unidade será nesta quinta-feira (10), às 14h. Os 84 profissionais que vão trabalhar nas unidades já foram treinados para saber distinguir o que é ou não é um acidente de trabalho.

Com a entrada de mais duas unidades sentinelas, já são 12 inauguradas em quatro meses. A expectativa da Secretaria de Saúde é que, até maio de 2010, sejam 30 setores gerando números sobre casos de acidente de trabalho.
Da Redação do pe360graus.com

Operário morre nas obras de construção de barragem em Garanhuns

Andaime desaba de uma altura de 24 metros e deixa ainda outra pessoa ferida em estado grave


Um operário morreu e outro ficou gravemente ferido num acidente nas obras de construção da barragem Mundaú II, em Garanhuns, no agreste do Estado, nesta sexta-feira (18). O serviço no canteiro de obras está parado, porque o local onde ocorreu o acidente foi isolado para que sejam feitas as investigações.

O acidente ocorreu quando um andaime, onde dois homens trabalhavam na construção de colunas de concreto, desabou. A queda foi de 24 metros. Elizeu da Silva, de 31 anos, morreu na hora. O outro operário foi trazido para o Hospital da Restauração, no Recife, em estado grave.

O direção da empresa responsável pela obra informou que engenheiros de segurança no trabalho estão fazendo um levantamento na área para identificar a causa do desabamento. A polícia abriu um inquérito e vai investigar o caso.
Da Redação do pe360graus.com

sábado, 5 de dezembro de 2009

Alpinista caiu durante instalação da iluminação de Natal

São Paulo/SP - O homem que caiu na manhã do dia 3 de dezembro da Ponte Octavio Frias de Oliveira, mais conhecida como ponte estaiada, na Zona Sul de São Paulo, estava a uma altura de cerca de 20 metros quando sofreu a queda, segundo informações do Corpo de Bombeiros. O acidente aconteceu quando a vítima, que faz parte de uma das equipes responsáveis pela iluminação de Natal da ponte, subia para trabalhar.

“Ele perdeu o controle do rapel”, afirmou o capitão dos bombeiros Luciano Souza. Segundo o capitão, o alpinista sofreu apenas uma fratura no tornozelo e está estável e consciente.

A ponte estaiada permaneceu por alguns minutos totalmente interditada nos dois sentidos para o trabalho dos bombeiros, o que causou grandes filas. A ponte foi liberada para o tráfego às 12h40.

Segundo alpinistas que trabalhavam com a vítima, a queda ocorreu dentro de uma das torres da ponte. Este foi o primeiro acidente desde que o trabalho de iluminação na ponte começou a ser feito, em 2008.

O resgate foi um pouco demorado pois o local onde o alpinista caiu era de difícil acesso. Foi preciso que os bombeiros acionassem um carro especial para retirá-lo da área.

A assessoria de imprensa da Mix Branding Experience, responsável pela iluminação especial, confirmou que o homem trabalhava na decoração de Natal e que ele teve apenas ferimentos leves.
Fonte: G1 - Globo.com - 3/12/2009

Salários do Setor - Média Nacional

Técnico de Segurança R$ 1.500,11
Engenheiro de Segurança R$ 3.414,90
Médico do Trabalho R$ 4.030,78
Enfermeiro do Trabalho R$ 2.249,44
Aux. Enfermagem do Trabalho R$ 1.183,74
Fonte: site www.curriculum.com.br

Vaga: TECNICO SEGURANCA TRABALHO

Acidente de trabalho gera indenização a empregado

A empresa catarinense Celulose Irani S/A foi condenada a pagar indenização no valor de R$ 200 mil a um jovem empregado que se acidentou gravemente quando fazia limpeza em uma máquina. A condenação foi estabelecida levando-se em conta a culpa de ambas as partes no sinistro, informou o relator do recurso da empresa na 8ª Turma do TST, ministro Márcio Eurico Vitral Amaro.

O trabalhador tinha 25 anos quando foi acidentado. Ele foi “encontrado com o braço esquerdo enrolado na mangueira e preso entre os rolos compressores, e sua cabeça batendo na máquina”, do que se deduz que realizava a limpeza com a máquina ligada, uma imprudência cometida talvez por autoconfiança, concluiu o TRT12. Em consequência, ficou incapacitado para o trabalho.

A empresa tentou transferir toda a responsabilidade ao empregado, alegando que, apesar de ser bom funcionário, experiente, com conhecimento e treinamento, ele agiu imprudentemente. Mas o Tribunal Regional entendeu que a empresa tinha sua parcela de culpa no sinistro, tendo em vista que ela também descumpriu regra de seu próprio programa de segurança, contribuindo assim para a ocorrência do dano.

Complementando a informação, o Regional relatou, entre outros fatos, que se a mangueira que o empregado utilizava na limpeza do rolos da máquina de papel estivesse equipada com bico injetor, “talvez nem sequer tivesse acontecido o acidente, ao menos da maneira como se deu”. E concluiu: a culpa de uma das partes não serve, de forma alguma, a excluir a da outra. Ambos indubitavelmente concorreram ao acidente, cada um na sua proporção”.

Para o relator na 8ª Turma, ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, o valor arbitrado pelo Tribunal Regional está de acordo com os princípios da razoabilidade, “proporcional à conduta da empresa e compatível com a dor sofrida pelo empregado, tendo em vista os danos causados e as restrições a que ficou submetido”, de forma que a redução do valor da condenação, solicitada pela empresa, não é justificável.

Além do mais, acrescentou, a reforma da decisão do TRT “pressupõe o reexame de fatos e provas, procedimento incabível nesta fase extraordinária, ante o óbice da Súmula nº 126 do TST”. A decisão foi por unanimidade. A empresa recorreu e aguarda julgamento

Fonte: TST - 3/12/2009

70% dos Técnicos de Segurança do Trabalho são Demitidos por Motivo de Relacionamento

A profissão de Técnico de Segurança começou no Brasil com a denominação de inspetor de segurança. Num segundo momento, a denominação passou a ser Supervisor de Segurança e, logo em seguida, mudou para Técnico de Segurança do Trabalho. A própria nomenclatura da profissão induz a conduta de relacionamento, que traz muitos prejuízos para a vida profissional dos nossos colegas de profissão. Partimos do princípio que a denominação de “inspetor” já remete a uma imposição de ‘xerife’. Na mudança para supervisor, essa visão passou a ser do profissional que chefia, tem poder de mando ou é preposto da empresa. Quando se verificou que essa designação não estava apropriada, mudou para Técnico de Segurança do Trabalho.

Não está claro que a função do técnico é ser promotor de Segurança e Saúde no Trabalho. Vale lembrar que o termo “promover” é diferente de executar. Essa confusão fortalece a conduta generalista, ou seja, o ‘faz tudo’. Sabemos, também, que o TST é uma das poucas profissões em que as funções são estabelecidas por lei através da portaria 3275/MTE - que levada a rigor, contempla quase que 100% das ações do profissional sem desvio de função. Fazer gestão e promover é mais amplo do que fiscalização e cumprimento da legislação e apontamento de erros e defeitos.

Para que isso seja minimizado, os profissionais de nível técnico precisam ser versáteis, direcionando as ações sem comprometer o objetivo final e não entrando em choque com as relações de trabalho. Um dos problemas de saúde e segurança do trabalho é a falta de gestão e indicadores de desempenho. Com isso, os interlocutores: empresários, trabalhadores e os segmentos que têm ligação direta com a nossa área não conseguem mensurar as ações, com isso, depondo contra o papel do técnico na frente de trabalho.

Nossa formação foi - e continua - sendo tecnicista. Na prática, sabemos que a técnica é muito importante, mas a experiência tem mostrado que as ‘técnicas de negociação’ e a sociologia nas relações de trabalho são importantes. O TST se relaciona com todos os atores da empresa, desde o mais humilde trabalhador até o mais elevado nível da diretoria. Se o técnico não estiver qualificado e preparado para lidar com essa realidade, irá adotar consequentemente, uma conduta parcial e conflitante.

Existe uma tese bem conhecida nas relações do trabalho de que, o sucesso de uma profissão no nível médio – que é nosso caso - ela não pode ser por imposição, mas, sim, conquistada nas relações de trabalho. Considerando essas variáveis, podemos dizer que reduziremos um ‘câncer’ da profissão, chamado: desvio de função. Muitas vezes a necessidade de manter o emprego, força o técnico a cumprir ordens que não condizem com as funções já estabelecidas. Vale salientar que todas estas dificuldades não se resumem apenas ao TST. Acompanha também todos os profissionais de SESMT - Serviço Especializados em Segurança e Medicina no
Trabalho, mas com menos grau de intensidade, pois essa realidade atinge mais o técnico por estar mais ligado de forma presencial ao local de trabalho, interagindo com a rotina produtiva da empresa.

Nesse sentido, quando o TST conseguir se colocar como promotor da saúde e segurança do trabalho, aplicando mecanismos de avaliação de desempenho e demonstrando de forma clara que suas ações proporcionam o ganho de qualidade de vida no trabalho e agregando valores para o negócio da empresa para o trabalhador, considerando as Normas do Estado, o profissional será mais respeitado e minimizará essa tragédia de que 70% do TST são demitidos por questões de relacionamentos e não por desempenho técnico.


fonte: SINTESP

sábado, 28 de novembro de 2009

Químicos lançam cartilha sobre intoxicação no local de trabalho

O Sindicato Químicos Unificados fará o lançamento de sua segunda cartilha sobre defesa da saúde do trabalhador, que é o Tema 2 da Coleção Doenças e Acidentes do Trabalho, que aborda a questão Intoxicação no Local de Trabalho, seu título.

O ato de apresentação pública será dia 27 de novembro (sexta-feira), com início às 19h, na Regional de Campinas do Sindicato Químicos Unificados. O endereço é avenida Barão de Itapura, 2.022, bairro Guanabara.

Defesa da saúde

O convite para participar do lançamento é aberto a todos os interessados e militantes na questão defesa da saúde pública e do trabalhador.

A responsável pela produção é a Secretaria de Saúde do Sindicato Químicos Unificados (Campinas, Osasco, Vinhedo e regiões). O gestor ambiental José Vitor Charaba é organizados e compilador do conteúdo, com a colaboração do Dr. Roberto Ruiz, consultor em medicina do trabalho do Unificados. A ilustração é de Bira Dantas.

Tema 1 – Ler/Dort

A primeira cartilha da Coleção Doenças e Acidentes no Local de Trabalho, produzida pelo Unificados, como Tema 1 abordou a LER/DORT – Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho e foi publicada em setembro de 2008.

Tema 2 – Intoxicação no Local de Trabalho

O atual trabalho explora um tema que preocupa muito a categoria química. A luta contra a contaminação química, humana e ambiental sempre foi prioridade para o Unificados.

Uma delas, e que ganhou destaque e prêmios internacionais (recentemente nos Estados Unidos), é a dos ex-trabalhadores contaminados pela Shell Brasil e pela Basf S.A., na planta industrial localizada no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia/SP.

Estes são os pontos em destaques na cartilha:
1) O que as substâncias químicas podem causar;
2) Fatores ambientais;
3) Como controlar o risco;
4) Os produtos químicos;
5) Defenda seus direitos e proteja sua saúde;
6) Contato proibido – substâncias cancerígenas; e
7) Outros agentes possíveis de gerar insalubridade.

Para mais informações sobre a atividade, favor contatar Glória Nozella, dirigente da Secretaria de Saúde do Sindicato Químicos Unificados, pelo fone (19) 3735.4900 ou pelo e-mail quimicosunificados@quimicosunificados.com.br

Fonte: Jornal de Vinhedo

Desabamento fere operário de uma obra no fim da Asa Su no DFl

Em Brasília/DF, no dia 26 de novembro, um operário de 40 anos trabalhava na preparação do escoramento em uma obra de impermeabilização, quando a terra cedeu e caiu sobre ele.
A chuva da madrugada anterior teria contribuído no deslizamento da terra. Os operários foram rápidos no socorro, usarando pás para retirar a terra até que os Bombeiros chegassem. O operário foi levado ao hospital, com dores nas costas. A obra foi interditada pela Defesa Civil. A Polícia Civil investiga as causas do acidente. “É visível que há uma falha de escoramento nessa obra. Acidentes de trabalho acontecem todo ano e, geralmente, por negligência e imprudência dos funcionários e da empresa responsável”, afirma o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Rogério Soares. Este ano houve 48 acidentes na construção civil, com nove mortes.

Fonte: DFTV

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

SINTESP comemora Dia Nacional do Técnico de Segurança do Trabalho


Pinheiros/SP - O SINTESP (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo) irá realizar, no dia 27 de novembro de 2009, seu tradicional café da manhã em homenagem ao "Dia Nacional do Técnico de Segurança do Trabalho", das 8h às 12h, no auditório da Fundacentro, situado à Rua Capote Valente, 710, em Pinheiros/SP.

A iniciativa visa prestigiar os trabalhadores que contribuem para a qualidade de vida nos ambientes de trabalho. Segundo Armando Henrique, presidente do SINTESP, esta edição do evento tem como enfoque principal os papéis do Governo, Empresários e Trabalhadores, na redução dos acidentes e doenças do trabalho, diante da conjuntura econômica do país, especialmente com a entrada em vigor, a partir de Janeiro/2010, da nova política que beneficia as empresas que investem com resultados em prevenção, bem como, a taxação das empresas com altos índices de acidentes de trabalho.

Na programação constam palestras sobre "O FAP - Fator Acidentário de Prevenção e a Nova Política de Segurança" e o "Papel do Técnico de Segurança do Trabalho frente ao FAP - Fator Acidentário Previdenciário". Haverão também debates e sorteios de brindes.

O encontro reforça a papel do SINTESP, que representa, aproximadamente, 40 mil profissionais no Estado de São Paulo. Em todo o Brasil são 200 mil. No decorrer da solenidade, na Fundacentro, serão homenageados um profissional e um sindicalista Destaque na promoção da saúde e segurança do trabalhador no ano de 2009.

Quem não puder ir até o local do evento poderá assistir, ao vivo, a cobertura do evento através do link: http://www.tvseg.com.br/ A transmissão será realizada em parceria com a TV SEG. A TVSEG é uma criação da empresa "Paulista Virtual" que visa oferecer conhecimentos da área de segurança e saúde no trabalho para um público que extrapole a comunidade prevencionista.

Fonte: Assessoria SINTESP - 26/11/2009

Homem é encontrado morto em fábrica de papelão em Jardim Jordão

Corpo da vítima foi encontrado na máquina de trituração de papel; polícia acredita que ela tenha se desequilibrado e caído dentro da máquina

Um homem morreu na noite da última segunda-feira (23) enquanto trabalhava em uma empresa de papelão no bairro de Jardim Jordão, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife.

Segundo a polícia, os funcionários sentiram falta do amigo por volta das 21h e encontraram o corpo de Luis Carlos Mendes da Silva, 26 anos, às 23h. O corpo da vítima foi encontrado na máquina de trituração de papel. A polícia acredita que ele tenha se desequilibrado e caído dentro da máquina.

A Delegacia de Prazeres é a responsável pela investigação do caso. De acordo com a polícia, perícias vão ser feitas no local para saber, entre outras coisas, se o homem era funcionário da fábrica e o que estaria fazendo no horário do acidente.

O corpo de Luís Carlos da Silva foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML). Nenhum responsável pela empresa quis gravar entrevista e os funcionários da fábrica não tinham mais informações.

Fonte: pe360graus.com

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Drogas causam 20% dos acidentes de trabalho no mundo, diz OIT

Um em cada cinco acidentes de trabalho é provocado pelo consumo de drogas, segundo um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresentado na Academia de Ciências Médicas de Bilbao, na Espanha. A pesquisa, divulgada na palestra "Consumo de drogas, álcool e medicamentos no trabalho", indica que os setores profissionais com as maiores taxas de acidentes são os de relações públicas, comércio e construção.

O estudo se baseia na investigação de 38 empresas dos Estados Unidos, Europa e Ásia durante os últimos cinco anos.

"O antigo conceito do viciado jogado pela rua está completamente defasado. Neste momento, em todo o mundo, 67% das pessoas com algum tipo de dependência química estão integradas ao mercado de trabalho, e algumas com sucesso", disse na palestra o psiquiatra Jerônimo San Cornélio, presidente da Academia de Ciências Médicas de Bilbao e um dos autores da pesquisa.

De acordo com o relatório, entre 15% e 25% dos acidentes de trabalho diários ocorrem no local onde os profissionais exercem as atividades ou em "in itinere" (deslocamentos) pela impossibilidade de manter os reflexos.

Essa incapacidade de concentração e coordenação é provocada, dizem os especialistas, principalmente pelo consumo habitual de álcool, cocaína, maconha, heroína e remédios para controlar a ansiedade em profissionais numa faixa etária entre 20 e 35 anos.

Mulheres

Segundo o psiquiatra espanhol, três razões fundamentais induzem um profissional qualificado a manter o hábito de se drogar: a atração pela substância, a fisiologia de cada indivíduo e a pressão social.

"Numa sociedade onde pesa a ideia de que só os mais preparados alcançam o sucesso, uma pessoa com problemas de autoconfiança procura estímulos externos. Neste aspecto o consumidor acaba vítima de si mesmo."

Sobre o perfil do trabalhador viciado, os homens são maioria: 75% dos casos de acidentes relacionados com o consumo de drogas são verificados entre profissionais do sexo masculino e 25% do sexo feminino.

Mas o relatório da OIT indica que a diferença está diminuindo. Na década passada os homens eram 90% dos envolvidos, contra 10% de mulheres.

Entre as características que mais delatam problemas no ambiente de trabalho relacionados com o consumo habitual de drogas estão atitudes de nervosismo, irritabilidade, falta de concentração e excessivos pedidos de dispensa.

Segundo Jerônimo San Cornélio, "um trabalhador que se droga com frequência normalmente dobra a média de dias de licença". O psiquiatra defendeu o sistema de algumas empresas que aplicam testes antidroga para funcionários que aspiram a altos cargos. "Todos somos livres para consumir o que quisermos, mas o lugar de trabalho envolve responsabilidade sobre os demais profissionais", disse.

Para o médico especialista em toxicomania, não há setores profissionais que escapem do âmbito do consumo. Pioneiro no tratamento de médicos viciados, ele disse que "as drogas estão em todas as classes sociais" e que estejam, portanto, "em todas as (classes) profissionais é uma simples questão de lógica".

Fonte: Terra Notícias

Muda o cálculo de seguro contra acidente

Muda o cálculo de seguro contra acidente

Mesmo com a pressão da indústria, o governo não abre mão de alterar, em janeiro de 2010, a forma de cálculo do Seguro Acidente de Trabalho (SAT) para premiar as empresas que investem na melhoria das condições de trabalho e punir, com uma tributação maior, as companhias com taxas elevadas de acidentes. A partir do próximo ano, será incluído no cálculo do seguro o chamado Fator Acidentário de Prevenção (FAP), que poderá reduzir pela metade ou dobrar o valor pago pela empresa para cobrir os acidentes de trabalho. Atualmente, o SAT tem três alíquotas - 1%, 2% ou 3% da folha de pagamento -, mas esse valor pode variar conforme o FAP da empresa.

O FAP é um multiplicador (0,5 a 2,0) das alíquotas do SAT. Ele é calculado com base na frequência, gravidade e custo dos acidentes de trabalho. Com a nova fórmula de cálculo do SAT, uma companhia do setor de construção civil paga uma alíquota de 3%. No próximo ano, se a companhia tiver registros de acidentes, poderá ser obrigada a pagar de seguro até 6% de sua folha de pagamento. Caso faça investimentos em prevenção e não tenha acidentes, poderá reduzir pela metade o valor desembolsado.

Para o ministério da Previdência Social, o número de acidentes está crescendo no País e é preciso ter alternativa para financiar o rombo nas contas públicas. Por outro lado, o setor empresarial, encabeçado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), alega que a medida é apenas arrecadatória e prejudica as empresas que mais investem. Por isso, defendem um adiamento da medida por alguns meses.

Um grupo de trabalho com representantes do governo, empresários e trabalhadores foi criada para debater o assunto. Os empresários ameaçam entrar na Justiça caso mudanças não sejam implementadas no sistema.

Pelos cálculos do ministério da Previdência, das 952.561 companhias que pagam o SAT, 879.933 ou 92,37% do total, deverão ter a contribuição reduzida com as novas regras. O restante - 72.628 empresas ou 7,62% delas - terão de desembolsar mais para cobrir as despesas com acidentes.

Apesar das reclamações da indústria, o diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência Social, Remígio Todeschini, reforçou o discurso de que os recursos arrecadados no SAT são insuficientes para cobrir as despesas com acidentes de trabalho, o que pressiona ainda mais o déficit das contas públicas.

De 2003 a 2009, o saldo negativo chegou a R$ 30,3 bilhões na conta do seguro acidente. "Na nova metodologia será considerada a acidentalidade de cada empresa por setor econômico", ressaltou Todeschini. Além disso, segundo o diretor, a quantidade de acidentes não para de crescer no país. Somente de 2007 para 2008, houve um aumento de 13,36%, passando de 659.523 para 747.663.

São consideradas ocupações com grau de risco elevado (sujeitas à alíquota de 3%) aquelas ligadas à siderurgia, construção de edifícios, obras de infraestrutura para energia elétrica, telecomunicações, água, esgoto e transporte de dutos, coleta e tratamento de resíduos e transporte rodoviário. Atualmente, os bancos, devido aos elevados registros de LER/DORT (lesões por esforços Repetitivos e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho) e problemas psicológicos, também estão entre os setores econômicos sujeitos à alíquota de 3%.

Fonte: O Estado de S.Paulo

sábado, 21 de novembro de 2009

Óculos de proteção para cortadores de cana são tema de reunião

Por solicitação de vários setores da comunidade prevencionista, a ANIMASEG promoverá, no próximo dia 9 de dezembro, das 9h às 12h30, em sua sede, uma reunião para discutir questões relativas a utilização de óculos de proteção por cortadores de cana.

A reunião tem como intuito ouvir a opinião das diversas partes envolvidas, contando com a presença de diversas entidades:

- DSST – Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho/SIT/MTE
- FERAESP - Federação dos Empregados Rurais Assalariados/Estado S.Paulo
- FETAESP – Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de São Paulo
- UNICA - União da Agroindústria da Cana de Açúcar
- FUNDACENTRO e ABNT/CB32

A reunião será transmitida via Internet, pelos sites http://www.tvseg.com.br/ e http://www.animaseg.com.br/

Fonte: Terra Notícias - 20/11/20

Modelo Sherbrooke será apresentado em dezembro na Fundacentro

Dando continuidade à discussão sobre Reabilitação Profissional promovida pela Fundacentro desde 2007, no dia 7 de dezembro serão apresentadas as diretrizes para um projeto-piloto a ser desenvolvido em Piracicaba pela Secretaria Municipal daquele município e pelo Instituto Nacional de Seguro Social, com a participação da Fundacentro, da Escola de Enfermagem da USP, do professor Patrick Loisel e doutora Katia Costa-Black, ambos da Universidade de Toronto.

Essas diretrizes são baseadas em modelos de reabilitação profissional desenvolvidos em Sherbrooke (Canadá) e em Piracicaba. Ambos têm em comum, a consideração de aspectos referentes não só ao diagnóstico dos pacientes, mas às repercussões desse diagnóstico na funcionalidade desses pacientes inseridos no contexto familiar, social e do ambiente e condições de trabalho. É um processo que obrigatoriamente deve ser conduzido por equipes interdisciplinares e dos vários setores, da Saúde, do Trabalho e da Previdência Social, que juntos, devem estabelecer critérios de incapacidade baseados na Classificação Internacional de Funcionalidade da Organização Mundial da Saúde (CIF-OMS), fluxos de atendimento no SUS e INSS de Piracicaba, ações de intervenção nos ambientes de trabalho, acompanhamento dos reabilitados, com avaliação da qualidade da reabilitação profissional e participação de diversos setores da sociedade.

Na ocasião, será assinado um Protocolo de Intenções entre as instituições envolvidas no Projeto.

O evento é destinado aos profissionais de saúde do trabalhador, de órgãos da Saúde, do Trabalho e da Previdência Social, de reabilitação física, psicossocial e profissional, de fiscalização e vigilância em ambientes de trabalho, de recursos humanos, da área jurídica, organizações de trabalhadores e representantes de conselhos de órgãos da Saúde, do Trabalho e da Previdência Social.

As atividades acontecerão no auditório da Fundacentro, situado à rua Capote Valente, 710 – Pinheiros – São Paulo/SP.

Clique no link abaixo para efetuar as inscrições no site da Fundacentro.
http://www.fundacentro.gov.br/dominios/CTN/eventos_detalhes.asp?E=910

O evento é promovido e organizado pela Fundacentro, Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Piracicaba, Secretaria Municipal de Saúde, Escola de Enfermagem da USP e Gerência Executiva do INSS de Piracicaba.

Fonte: Fundacentro 19/11/2009

Programa Qualificar


O Programa Qualificar é um conjunto de eventos realizado em vários Estados brasileiros para promover a troca de informações técnicas sobre saúde e segurança do trabalho.

Estes cursos são uma excelente oportunidade para quem busca atualização e crescimento profissional num mercado competitivo e em constante evolução. Saber o que acontece de mais importante no mercado prevencionista, conta vários pontos na atualização profissional.

Confira abaixo as cidades e respectivos cursos previstos para 2009:
  • Qualificar Teresina-PI: 30 de Novembro e 01 de Dezembro/09
  • Qualificar Novo Hamburgo-RS: 09 e 10 de Dezembro/09
Informações:
Proteção Eventos LTDA
Fone: (51) 2131-0400

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Empresas de RH anunciam ofertas e fazem cadastro gratuito por uma semana, mas quem não se descadastra é cobrado pelo serviço

Oconvite é tentador: "Cadastre seu currículo gratuitamente por sete dias e tenha acesso a um banco de dados com mais de 180 mil ofertas de empregos". O anúncio está estampado em dezenas de páginas da internet, avalizado por empresas de recursos humanos reconhecidas no mercado. Duas delas, a Catho e a Manager, alardeiam facilidades que enchem os olhos dos mais incautos, a ponto de registrarem pelo menos 500 trabalhadores por dia. Mas, por trás de toda a generosidade, pode se esconder um golpe virtual, alertam os órgãos de defesa do consumidor.

Para anunciar o currículo e permitir o acesso a seus bancos de dados, o candidato tem que fazer uma assinatura do serviço. Ou seja, precisa fornecer o número de uma conta corrente ou de um cartão de crédito, mesmo que, nos primeiros sete dias, o serviço seja gratuito. Se, nesse período, o trabalhador desistir de manter as suas informações nos cadastros das empresas, pode requisitar o cancelamento do registro sem qualquer ônus. Mas não é bem assim que o negócio funciona. Há um grande número de pessoas que recorreram ao serviço gratuito, mas, no meio do caminho, pediram o bloqueio do registro, só que foram obrigados a pagar pelo que não usaram. As empresas debitaram mensalidades indevidas na conta corrente ou no cartão de crédito.

Foi o caso de Davisson Roberto Bezerra Santos, 29 anos, consultor financeiro desempregado. Mesmo com o acesso aos registros da Manager suspenso e a garantia da agência de que não seria cobrado pelo serviço, ele foi surpreendido com uma fatura debitada na conta corrente de sua mulher, Daniela. "Tomei um susto. Pegamos o extrato e lá estavam os R$ 113 cobrados pela Manager", disse. Durante o período gratuito, ele acessava o site todos os dias. Mas a vaga que tanto ansiava não apareceu. "Esses sites de empregos se aproveitam de nossas mazelas para ganhar dinheiro fácil", desabafou.

Davisson procurou insistentemente a Manager para ter seu dinheiro de volta. Chegou, inclusive, a receber e-mails da empresa dizendoque o serviço havia sido cancelado no período de gratuidade e que ele seria reembolsado. "Há 15 dias a Manager prometeu devolver meu dinheiro, mas, até agora, não recebi nada", afirmou. Procurada pelo reportagem, a agência encaminhou um e-mail demonstrando as "facilidades" encontradas pelos candidatos para cancelar a assinatura. Não assumiu, porém, o erro no caso do analista financeiro desempregado.

Diario de Pernambuco - 19.08.2009
www.diariodepernambuco.com.br

sábado, 27 de junho de 2009

Construções ainda utilizam amianto em Araçatuba/SP

Araçatuba/SP - Mesmo proibido por lei, o uso do amianto em construções civis de Araçatuba ainda é visível. Lojas de materiais de construção comercializam, em sua maioria, telhas com o produto em sua composição. Construtoras também admitem usar em seus imóveis, pelo baixo custo. O Ministério Público do Meio Ambiente orienta a população a denunciar as irregularidades e promete investigá-las.
O amianto é comprovadamente cancerígeno e, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cem mil pessoas morrem por ano, vítimas de doenças causadas pela inalação de partículas da fibra. Todos os tipos são altamente cancerígenos e atacam, em especial, o pulmão.
O perigo ocorre quando o amianto começa a degradar-se, havendo aí o risco de inalação das fibras. Um funcionário da área da construção civil de Araçatuba, que pediu para ter o nome preservado, disse que trabalha na colocação de telhas com amianto e que tosse muito, além de sofrer fortes dores de cabeça.
'Chega a doer o pulmão'. Ele sabe que o produto é cancerígeno, mas tem que trabalhar. As telhas com amianto, conforme pesquisa feita pela Folha, chegam a custar até R$ 2 a menos do que as que não contêm a fibra. A maioria das casas de materiais de construção comercializa somente telhas com amianto.
O promotor de Justiça do Meio Ambiente de Araçatuba, Albino Ferragini, disse que vai procurar saber sobre os danos que os tipos de amiantos causam ao meio ambiente. 'Os moradores que desconfiarem do uso do produto em seus imóveis devem procurar a Justiça', orienta.

Cobrança

Depois de receber denúncia sobre o uso em um edifício na avenida Joaquim Pompeu de Toledo, a presidente da Câmara, Edna Flor (PPS), quer cobrar uma fiscalização do município. E vai acompanhar os processos que deverão ser abertos pelo Ministério Público. "Vamos atrás também da Procuradoria da República".
Para o presidente do Sinduscon-Oesp (Sindicato das Indústrias de Construção Civil do Oeste do Estado de São Paulo), Aurélio Luiz de Oliveira Júnior, a Lei Estadual 12.684, de 26 de julho de 2007, que proíbe o uso, no Estado de São Paulo, é inferior à Lei Federal 9.055, de 1º de junho de 1995. A lei autoriza a produção e comercialização do amianto da variedade crisotila, do grupo dos minerais das serpentinas.
"Nós seguimos a lei federal, que é a maior. Portanto, as empresas não estão em desconformidade", argumenta. "Porém, se for comprovado que o amianto é de outra variedade, as construtoras serão obrigadas a retirar.

Construtora promete retirar telhas

A Folha da Região procurou o proprietário da construtora responsável pelo imóvel onde foram encontradas telhas com amianto.
O proprietário disse que recebeu a notificação judicial da advogada Vanessa Andreatta e que logo vai trocar as telhas, mas assim que encontrar uma empresa que forneça o material sem o amianto. "Todo mundo usa amianto e se você for comprar telhas nas lojas de material de construção, vai ver que nenhuma comercializa telha sem amianto", disse, enfatizando que deixou de usar em suas construções caixas d'água com a fibra. "É uma água que a gente toma".

Minerais

O amianto pertence a uma família de minerais fibrosos que são encontrados em depósitos subterrâneos. Essa fibra mineral é usada no isolamento das casas, na proteção ao fogo (em roupas de segurança), caixas d'água, pisos, telhas, componentes de freios de automóveis, revestimentos de máquinas e alguns tipos de material plástico.

Fonte: Folha da Região - 21/6/2009

Homem morre depois de levar choque

Brasília/DF - Um trabalhador morreu na tarde deste sábado, dia 20, após levar um choque em uma obra no Condomínio Village Alvorada, no Jardim Botânico.
Na hora do acidente, José Nilton, de 27 anos, trabalhava com uma máquina de cortar cerâmica. Um colega dele, Fridelino de Souza, de 54 anos, também ficou ferido. Os dois estavam trabalhando descalços, mas o chão estava molhado e havia um fio desencapado.
José Nilton tomou um choque e teve uma parada cardíaca. Os bombeiros ainda tentaram reanimá-lo, mas ele morreu no local. Fridolino foi levado ao Hospital do Paranoá com queimaduras nas mãos. A polícia vai investigar as causas do incidente.
Fonte: DFTV - 20/6/2009

Operário morre eletrocutado após um acidente de trabalho

Lago Sul/DF - Um operário morreu após levar um choque elétrico enquanto trabalhava no Condomínio Village Alvorada, conjunto 20, casa 93, no Lago Sul. José Genilson da Silva, 33 anos trabalhava com Fridolino de Souza Brito, 54 anos, com uma maquita, usada para cortar madeira e cerâmica.
Segundo informações dos bombeiros, os operários umedeceram o lugar para diminuir a quantidade de pó que a máquina libera. Os dois estavam descalços e os fios descascados causaram o choque elétrico.
José Genilson sofreu parada cardíaca e não resistiu, enquanto Fridolino foi encaminhado para o Hospital Regional do Paranoá com queimaduras nas mãos.
Fonte: Clicabrasilia.com.br - 20/6/2009

Aprovada lei que obriga descanso a caminhoneiros a cada 4 horas

Foi aprovada a lei que obriga os motoristas a descansar pelo menos meia hora depois de dirigir quatro horas na estrada. Quem vai fiscalizar? Essa medida corre o risco de não sair papel. Os próprios motoristas de caminhão dizem que vai ser complicado fiscalizar. A responsabilidade é da Polícia Rodoviária Federal. A intenção da nova lei é ótima: reduzir o número de acidentes nas estradas, só que no Brasil algumas leis pegam, e outras não.
Dirigir no máximo quatro horas e fazer uma parada de 30 minutos para descansar. “Vai ser meio difícil, porque a maioria tem que trabalhar, tem que ir mais longe. Vai atrasar muito a viagem”, comenta o motorista de caminhão Edmar de Souza.
“Temos que ter responsabilidade. Temos que manter um equilíbrio para poder chegar em paz”, concorda o motorista de caminhão Geraldo da Silva.
Motorista de caminhão há 20 anos, José Antônio Pizol diz que dirige com prudência. Mas às vezes não dá para parar. “Eu, por exemplo, já mexi com verdura e ela exige horário muito rápido. Até nove, dez horas, sem parar”, confessa o motorista.
É aí que está o perigo. “Grande parte dos desastres de trânsito nas rodovias brasileiras ocorrem porque os motoristas dirigem por longos períodos, entram em um estado de torpor, às vezes sono, e acidente com caminhão é quase sempre morte na certa”, atesta o especialista em trânsito Davi Duarte, da UnB.
De acordo com o presidente da Associação de Transporte Terrestre de Passageiros, José Luiz Santolin, as empresas de ônibus já eram obrigadas a parar a cada quatro horas. Ele comemora que a exigência tenha sido estendida aos caminhões: “O que é positivo na nossa visão é que ela disciplina de maneira uniforme a conduta para todo e qualquer profissional que esteja no volante nas estradas brasileiras”.
Quem não cumprir a lei pode ser multado por infração gravíssima e ganhar sete pontos na carteira de motorista. Ônibus e caminhões são obrigados a usar tacógrafos que medem a velocidade e o tempo da viagem. Mas existe estrutura para fiscalizar os motoristas? “Eu acho um pouco difícil porque não tem fiscalização pra isso”, diz um caminhoneiro.
“É necessário que os órgãos de fiscalização no trânsito se aparelhem e criem condições para que tenha uma fiscalização efetiva e a lei não vive letra morta”, diz o diretor-geral da Associação de Transportes Terrestre de Passageiros, Bernardo Figueredo.
O projeto ainda depende da aprovação do presidente Lula.

Fonte: Bom Dia Brasil - 19/6/2009

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ex-vendedora de carnês do Baú deve ser indenizada‏

Uma ex-vendedora de carnês do Baú da Felicidade, comercializado pelo grupo Silvio Santos, deve receber indenização em virtude de doença ocupacional. O Tribunal Superior do Trabalho definiu o pagamento correspondente a um ano de salário, acrescido de férias e 13º. A mulher desenvolveu manchas na pele do rosto por trabalhar o dia inteiro exposta à radição solar no estande do Baú.
Fotografias juntadas aos autos demonstram que ao ingressar no setor de vendas do Baú da Felicidade, em 8 de setembro de 2003, ela não tinha manchas no rosto. A perícia concluiu que o escurecimento da pele teve relação direta com o trabalho executado. A vendedora passava o dia inteiro no sol, em estande montado em frente ao Hospital Conceição. Na ação, ela informou que a empresa não fornecia protetor solar, embora fosse uma de suas reivindicações. Além disso, exigia que ela usasse maquiagem, o que teria agravado o problema. Ela reforçou que o salário de R$ 650 não comportava despesas com protetor solar.
A sentença da 30ª Vara do Trabalho de Porto Alegre reconheceu o direito à estabilidade provisória prevista na Lei 8.213/91, que assegura a manutenção do contrato de trabalho, pelo prazo mínimo de 12 meses, ao empregado vítima de acidente de trabalho ou de doença a este equiparada. O pedido de indenização por danos materiais foi negado porque a vendedora não juntou aos autos comprovantes das despesas com tratamentos dermatológicos. A alegação da empresa de que não se trata de doença que produza incapacidade para o trabalho e que não foram observados os requisitos legais para se deferir estabilidade foi rejeitada em primeiro grau.
O TRT-RS manteve a sentença sob o argumento de que, para que seja equiparada a acidente de trabalho, a doença deve ter relação de causa e efeito com a atividade desenvolvida, o que foi demonstrado pelo laudo pericial. A segunda instância acrescentou ainda que o fato de não ter recebido o auxílio-doença-acidentário pelo INSS não pode prejudicar o trabalhador. No recurso ao TST, a defesa da empresa insurgiu-se contra a condenação aos honorários advocatícios e contra a indenização correspondente ao período estabilitário. Para eles, a decisão vai contra a Súmula 378 do TST, em que são pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença acidentário.
Segundo o ministro Vieira de Mello Filho, a decisão regional está correta e, ao contrário do alegado pela parte, está em perfeita sintonia com a jurisprudência do TST. “Conforme se observa, a decisão regional fundamenta-se na premissa de que, reconhecido o nexo causal entre a moléstia e o trabalho realizado, conforme atestado pela perícia, enquadra-se a reclamante na previsão do art. 20 da Lei 8.213/91. Ademais, o TST já sedimentou jurisprudência no sentido de que, uma vez reconhecida a doença profissional por meio de constatação do nexo de causalidade, desnecessário que o reclamante encontre-se em gozo de auxílio-doença e/ou esteja afastado por período superior a 15 dias”, concluiu. Com informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal Superior do Trabalho.
RR 116/2007-030-04-00.3

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Empregos e Oportunidades

VAGAS:

TECNICO SEGURANCA TRABALHO (M/F) - 435832
Número de vaga(s): 1
Grau de Instrução: 2. GRAU TECNICO - COMPLETO
Informações Adicionais: Curso Técnico em Segurança do Trabalho Completo; Experiência na área de Preferência em Industrias.
Local de Trabalho: Escada - PE.

http://www.rhbrasil.com.br/new/pt/rhonline/vagas-unidade.php?tipo=Oportunidades&cidade=11&vagas=32


ENGENHEIRO SEGURANCA DO TRABALHO (M/F) - 383100
Número de vaga(s): 1
Grau de Instrução: 3. GRAU - COMPLETO
Informações Adicionais: Especialização e Experiencia como Engenheiro de Segurança do Trabalho em Industrias. Disponibilidade de Residir em Porto Alegre - Minas Gerais.

http://www.rhbrasil.com.br/new/pt/rhonline/vagas-unidade.php?tipo=Oportunidades&cidade=12&vagas=29


MEDICO TRABALHO (M/F) - 436512
Número de vaga(s): 1
Grau de Instrução: 3. GRAU - COMPLETO
Informações Adicionais: Superior Completo. Com Experiencia ou Recem Formado.
Local de Trabalho: Curitiba

http://www.rhbrasil.com.br/new/pt/rhonline/vagas-unidade.php?tipo=Oportunidades&cidade=5&vagas=142&pagina=5


AUXILIAR ENFERMAGEM TRABALHO (M/F) - 436341
Número de vaga(s): 1
Grau de Instrução: 2. GRAU TECNICO - COMPLETO
Local de Trabalho: Rio de Janeiro

http://www.rhbrasil.com.br/new/pt/rhonline/vagas-unidade.php?tipo=Oportunidades&cidade=17&vagas=28&pagina=2

Simpósio Internacional de Saúde Quântica e Qualidade de Vida

Recife/PE - Nos dias 27, 28 e 29 de novembro deste ano o Recife será palco do maior evento com abordagem Sistêmica - Quântica da Saúde já realizado no Brasil. Cientistas consagrados internacionalmente compartilharão conosco as suas revolucionárias descobertas e invenções, convidando-nos a um novo olhar para nós mesmos, nossa Saúde e Qualidade de Vida.
Inscrições pelos telefones (81) 3082 6205 / 3242 5903 / 8806 7276, ou pelo e-mail: wallacepan@gmail.com

Fonte: Simpósio Internacional - 15/6/2009

Seminário aborda prevenção e controle em marmorarias, em Pernambuco


Pernambuco - Nos dias 2 e 3 de julho de 2009, o Centro Regional da Fundacentro, em Pernambuco, apresentará o seminário “Prevenção e controle da exposição aos agentes ambientais em marmorarias”.

O objetivo do seminário é propiciar um amplo debate e a elucidação de aspectos relativos às condições de trabalho em marmorarias, tendo em vista a importância econômica do setor e seus impactos na saúde dos trabalhadores e no meio ambiente.

Uma equipe multidisciplinar irá ministrar 8 palestras sobre o tema do evento para um público de trabalhadores, empresários, fabricantes de insumos para marmorarias, profissionais de segurança e saúde no trabalho, dirigentes sindicais e demais envolvidos com o tema.

O período de inscrições vai de 8 a 26 de junho de 2009 e poderão ser feitas pelo telefone (81) 3241-3802/3643, ou pelo e-mail eventos@fundacentro-pe.gov.br, mediante a entrega de um livro de literatura novo.


Fonte: Assessoria Imprensa Fundacentro - 15/6/2009

Evento aborda qualidade de vida no Serviço Público

Porto Alegre/RS - A nona edição do Congresso de Stress da ISMA-BR, que será realizado de 23 a 25 de junho, em Porto Alegre, terá como um de seus principais destaques o 1º Encontro de Qualidade de Vida no Serviço Público e o 1º Encontro de Qualidade de Vida na Segurança Pública.

Ambos os eventos são inéditos no Brasil e têm por objetivo proporcionar o compartilhamento de pesquisas, experiências e ideias sobre qualidade de vida e bem-estar nos dois setores. A proposta é reunir servidores públicos e profissionais de segurança pública de todo o país, de modo a estabelecer redes de apoio entre diferentes estados e esferas.

Outro destaque do congresso deste ano é a participação especial da pesquisadora Lois Tetrick, Ph.D., diretora do Programa de Psicologia Industrial e professora titular do Departamento de Saúde Organizacional da George Mason University nos Estados Unidos, onde também dirige o Centro para Conscientização e Transformação.

Considerada uma das profissionais de maior reconhecimento em saúde ocupacional, a especialista falará sobre as constantes pressões no trabalho e como elas refletem na saúde dos funcionários e nas finanças das empresas.

O congresso terá como tema “Trabalho, Stress e Saúde: investindo no potencial humano – da teoria à ação” e abordará as mudanças nas estruturas de gestão que as empresas vêm adotando nos últimos anos. Serão mostrados os lados dos profissionais que se vêem diante de um modelo de trabalho em que ter flexibilidade e abertura aos novos conceitos passou a significar sobrevivência corporativa, e o dos empresários que, por sua vez, estão cada vez mais conscientes dos benefícios de investir no potencial humano.

Entre outros renomados palestrantes, Edith Seligmann Silva falará sobre a relação entre trabalho e saúde mental. Graduada em medicina, Edith possui especialização em saúde pública e doutorado em medicina preventiva. Ela Abordará os estudos recentes em saúde mental e tratará do custo da desestabilização psíquica para empresas e Estado e dos desafios contemporâneos colocados às organizações e às políticas de governo.

A ISMA-BR realizará também o 5º Curso de Gerenciamento do Stress nos dias 21 e 22 de junho, com a presença de James Campbell Quick, Ph.D., pioneiro nos estudos preventivos do stress em organizações, É o único curso de stress com certificação de Universidade americana, na América Latina.

Informações através do site http://www.ismabrasil.com.br, e-mail stress@ismabrasil.com.br ou telefone (51) 3222.2441.

Fonte: ISMA-BR - 15/6/2009

domingo, 14 de junho de 2009

Barulho faz motoristas de ônibus usarem protetores de ouvido

Rio Grande do Norte - O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte lançou, no primeiro dia do Congresso Saúde do Trabalhador e a Aplicação das Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho, realizado nos dias 4 e 5 de junho, a cartilha Dicas do Protegildo.
Em parceria com a editora Proteção Publicações, o MPT, por intermédio do Procurador do Trabalho Marcos Antônio Ferreira Almeida, da Procuradoria do Trabalho no Município de Caicó (RN), lançou, também no Congresso, a cartilha Dicas do Protegildo. A publicação é uma coletânea das dicas de um personagem integrante da Revista Proteção, desde 1997, chamado Protegildo por dar dicas de prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais numa linguagem simples e direta.
A publicação foi produzida em razão da conversão de uma indenização por dano moral coletivo imposta a uma empresa de indústria têxtil que não cumpria com todas as medidas de segurança e saúde do trabalho.


Fonte: ACS - PRT-21ª Região/RN

Construção desaba e soterra operários na região metropolitana de MG

Nova Lima/MG - Uma pessoa morreu e oito ficaram feridas depois que a laje de um prédio em construção desabou, nessa quarta-feira, 10, em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. Todas as vítimas trabalhavam na obra.

Segundo a polícia, vinte funcionários trabalhavam na construção do piso do estacionamento de um prédio comercial de 13 andares quando a laje desabou.

Alguns operários conseguiram sair do local, mas nove ficaram soterrados. O trabalho de resgate durou quase duas horas.

Os feridos foram atendidos no local pelos médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O funcionário Paulo Neto Bicalho, de 38 anos, não resistiu e morreu no local.

Apenas um dos operários permanece internado em Belo Horizonte. Segundo o diretor da empresa responsável pela construção, todas as normas de segurança são seguidas durante a obra e uma perícia está sendo realizada para saber o que provocou o acidente. Segundo a Prefeitura de Nova Lima, a obra é regular.

Veja o vídeo do local do acidente:




Fonte: Globominas
Foto: Reprodução/TV Globo

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Claro indenizará empregado por fornecer uniforme de corte feminino

Aracaju/SE - A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (SE) que condenou a empresa BCP CLARO a indenizar um empregado que teve de utilizar uniforme feminino no trabalho. O entendimento foi o de que a atitude da empresa caracterizou dano moral, por permitir situação de humilhação e vexame.
O empregado foi vendedor de produtos e serviços de telefonia móvel na sede da Claro em Aracaju/SE de junho de 2006 a janeiro de 2007. Ele relatou, na inicial da reclamação trabalhista, que, no início das atividades na empresa, era motivo de escárnio e de brincadeiras por parte de suas supervisoras, que questionavam sua orientação sexual e o tachavam de homossexual. Após essas ofensas, o empregado descreveu que foi o único a receber uniforme feminino para o trabalho, com formato de corte acinturado e mangas curtas, nitidamente diferentes do modelo masculino. Ao questionar tal fato, foi avisado de que deveria usar aquela vestimenta, e passou a ser alvo constante de perseguições e ofensas sobre sua personalidade e produtividade no serviço.
Após se desvincular da Claro, o vendedor ingressou com ação trabalhista na 1ª Vara do Trabalho de Aracaju/SE, com pedido de indenização por danos morais em virtude das ofensas vivenciadas. A sentença foi favorável ao empregado, concedendo a reparação pelo fato de a empresa permitir situação fora do comum ao oferecer uniforme de corte feminino, o que afrontou sua dignidade como pessoa humana.
O TRT/SE manteve a decisão de primeiro grau, mas reduziu o valor da indenização pela metade, para R$ 5 mil. “A relação de emprego está assentada no respeito e confiança mútuas das partes contratantes, impondo ao empregador o dever de zelar pela dignidade e segurança dos seus trabalhadores”, afirmou o Regional. “Desse modo, a imposição de situações de humilhação e vexame, diminutos da dignidade humana, pela empresa, é uma clara fonte de dano moral que sujeita a recorrente reparação.”
Inconformada, a empresa recorreu ao TST, que rejeitou o recurso por ausência de argumentação específica quanto ao caso e pela inviabilidade do Tribunal em analisar fatos e provas em instância extraordinária (Súmula 126). O ministro relator do processo, Ives Gandra Martins, destacou que, no contexto fático apresentado, e à luz do que estabelece o artigo 5°, inciso X, da Constituição Federal (segundo o qual são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito ou indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação), revelou-se acertada a conclusão a que chegara o TRT/SE. “Independentemente dos motivos que justificariam o fornecimento de fardamento feminino ao trabalhador, a empresa deveria observar critérios de razoabilidade, devendo a empregadora, que é responsável direta pela qualidade das relações e do ambiente de trabalho, adotar medidas compatíveis com os direitos da personalidade constitucionalmente protegidos”, diz o voto.

Fonte: ACS/TST

Dois operários são soterrados em Apucarana/PR

Pirapó/PR - Dois homens que trabalhavam em valeta com cerca de cinco metros de profundidade foram soterrados após desabamento de terra no distrito do Pirapó, na tarde desta terça-feira, 9. As vítimas foram socorridas por colegas de trabalho e na sequência por bombeiros, que as encaminharam ao Hospital da Providência.
De acordo com bombeiros, os operários trabalhavam para uma empreiteira que instala canalização para galerias puviais em loteamento no distrito do Pirapó.
José Luiz Bim, de 43 anos, ficou soterrado até o pescoço e foi necessária uma hora de trabalho para retirar a terra e resgatá-lo da valeta, na qual desmoronaram várias toneladas de terra.
Já o operário Adeíldo Francesquine, de 52 anos, ficou com terra até a altura da cintura. Bombeiros detalharam José Luiz Bim reclamava muito de dores no tórax e havia suspeita de fratura em costela do operário.

Fonte: TN News

Explosão em fábrica mata dois nos EUA

Estados Unidos - Pelo menos duas pessoas e morreram e mais de 40 foram hospitalizadas após uma explosão em uma empresa processadora de alimentos em Garner, no Estado da Carolina do Norte, informou a polícia local. A forte explosão derrubou o telhado da fábrica e liberou uma grande quantidade de amoníaco na atmosfera.
Quatro pessoas estão internadas em estado grave, com queimaduras em até 60% do corpo. Aproximadamente 40 outras foram levadas para hospitais, incluindo três bombeiros que necessitaram de cuidados médicos após inalar gases de amônia. A amônia é usada para refrigerar carne antes de ser transformada em charque.
Cerca de 900 pessoas trabalham em quatro turnos na fábrica, uma das maiores da empresa Conagra, que tem 25 mil funcionários em todo o mundo.
O sargento Joe Binns disse ao jornal "News & Observer" que equipes ainda trabalham no local e que a polícia está ajudando os peritos a determinar as causas da explosão.
Além disso, as autoridades investigam uma ameaça de bomba recebida pela unidade no sábado, 6, segundo o tenente Chris Hagwood.
Vários trabalhadores de uma fábrica de salsichas próxima afirmaram que a explosão aconteceu por volta de 11h30 (12h30 de Brasília) e que arrebentou portas, destruiu veículos e liberou no ar um intenso cheiro de amoníaco.
Uma porta-voz do hospital de Garner confirmou que 17 pessoas que estavam na processadora foram atendidas com queimaduras e intoxicação por inalação de fumaça, entre outros problemas. Dois dos feridos estão em estado grave.
Especialistas em materiais perigosos também seguiram até o local da explosão para conter a expansão dos gases tóxicos. Por precaução, as estradas a um raio de 2 km em torno da fábrica foram fechadas.
Jeff Mochal, porta-voz da companhia à qual pertence a processadora, afirmou que a empresa mobilizou uma equipe para "garantir a segurança dos empregados" da fábrica.

Fonte: Efe e Associated Press - 10/6/2009

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Surfista de trem

clique no título para fazer Download do vídeo.

Acidente Fatal Cenas Fortes.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Angra 2 esconde vazamento que contaminou quatro funcionários

Rio de Janeiro - Prestes a investir US$ 3,7 bilhões na construção da usina Angra 3, o governo brasileiro foi surpreendido por um contratempo que certamente servirá de munição aos críticos da retomada do programa nuclear. Divulgado apenas na terça-feira, 26, 11 dias após ter ocorrido, um acidente radioativo em Angra 2 resultou na contaminação de quatro funcionários e expôs o despreparo de quem lida com elementos altamente perigosos. Um deles, encarregado de lixar uma peça na saleta de descontaminação, deixou de tomar providências básicas, como ligar o sistema de refrigeração e fechar a porta. Assim, permitiu que poeira contaminada escapasse e atingisse cinco outros trabalhadores que estavam no nível 1 do Edifício Auxiliar de Angra 2. Três tiveram que ir para o Centro de Radiações Ionizantes, setor destinado à limpeza, antes de serem liberados.
"Fiquei sabendo por terceiros da gravidade do fato", disse à ISTOÉ o prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão (PMDB). Autoridades, especialistas e ativistas pedem maior transparência da Eletronuclear, a empresa responsável pelo empreendimento.
"Não foi um acidente grave", confirma o físico Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe (Programa de Pós-Graduação em Engenharia da UFRJ). "O problema maior foi a demora na divulgação e a forma sumária como foi descrito." Ao prefeito de Angra, o curtíssimo comunicado da Eletronuclear informava sobre um Evento Não Usual (ENU) em Angra 2, "em função de alarme no detector de radiações da chaminé". Não havia nenhuma menção à contaminação de pessoas. "Só soube disso depois, por outras fontes", diz Jordão. O mais extraordinário é a forma mambembe como a informação completa veio à tona: "Um ator que tem casa aqui (em Angra) soube que um dos vizinhos tinha sido contaminado e nos avisou", conta Maria José Castro, coordenadora da ONG Sociedade Angrense de Proteção Ecológica, sem revelar o nome do informante. Imediatamente, a entidade comprovou a gravidade.
O Greenpeace também criticou a conduta adotada para notificar o acidente. "Tudo o que é ligado à energia nuclear parece permanecer envolto em segredo", disse Marcelo Furtado, um dos diretores da ONG internacional. Por fim, o episódio pode atrapalhar o cronograma de Angra 3. A Prefeitura de Angra ainda precisa dar a licença para o início da construção da usina 3 e o prefeito Tuca Jordão avisa que não deve abrir mão de uma alta contrapartida ambiental. "Peço algo em torno de R$ 340 milhões e eles oferecem R$ 60 milhões em seis anos", diz. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já deu a licença de instalação, mas listou 44 exigências ligadas à segurança e outros cuidados. Se a Eletronuclear superar todos os obstáculos, Angra 3 entrará em operação em 2014. De preferência, com funcionários bem treinados.
Fonte: Istoé - 30/5/2009

Sistema de gestão eficiente protege aqueles que lidam com eletricidade

Sem a eletricidade, o desenvolvimento humano e socioeconômico não teria avançado tanto no último século. É essa energia que impulsiona pesquisas científicas e melhora nossa qualidade de vida por meio de novos equipamentos, possibilitando tratamentos médicos, facilitando nossa comunicação. No Brasil, a “indústria da energia elétrica” conta com 220 mil trabalhadores (próprios e terceirizados). Apesar dos diversos riscos que envolvem o setor, as estatísticas de acidentes relacionadas ao trabalho estão sinalizando melhorias em alguns pontos. A Fundação Coge, que conta com 64 empresas instituidoras, responsáveis por mais de 90% da geração, transmissão e distribuição da energia elétrica no Brasil, apresentou seu Relatório Estatístico no 6º Seminário Nacional de Segurança e Saúde no Setor Elétrico Brasileiro (Sense), realizado em abril, na Bahia. A Fundação registrou a ocorrência de 805 acidentes com afastamento durante o ano de 2008, resultando em 75 óbitos. A análise tomou por base 76 empresas, totalizando 95.000 trabalhadores próprios e 126.000 terceirizados. “Os números do setor elétrico apresentados pela Fundação mostram uma discreta redução no número de acidentes com afastamento. Por outro lado, revelam um número estável e preocupante de acidentes fatais no período posterior à atualização da NR-10”, destaca o auditor fiscal da SRTE/SP, engenheiro Joaquim Gomes Pereira, que coordena a Comissão Permanente Nacional sobre Segurança em Energia Elétrica do Ministério do Trabalho e Emprego (CPNSEE/MTE).
As estatísticas de acidentes com trabalhadores do setor de energia elétrica também demonstram que, tanto a taxa de frequência quanto a de gravidade, estão decrescendo ao longo dos anos. “A boa notícia não é sem motivo, mas uma consequência direta de investimento nos programas de saúde e segurança. Dados apurados pela Fundação Coge mostram que a taxa de gravidade caiu de 719 em 2006 para 538 em 2007, o menor índice desde 1997. Em 2008, as taxas de frequência de acidentados próprios e contratados decresceram, estando desde 2006 em patamares inferiores à última década. A taxa de gravidade de acidentes com empregados próprios teve um ligeiro aumento, mas a taxa de gravidade das contratadas continuou a cair. E a tendência da curva é continuar em queda, uma vez que os investimentos na prevenção estão em alta. As companhias entenderam que evitar a tragédia é muito mais barato do que arcar com os custos dos acidentes”, avalia o engenheiro Cesar Vianna Moreira, gerente de segurança e saúde da Fundação.
Para ele, um dos índices que comprova a melhoria das condições de trabalho no setor elétrico é o número de horas de trabalho perdidas. Em 2007, as empresas perderam 870.048 horas em decorrência de acidentes com lesão, um valor 24% menor do que o de 2006, quando as companhias contabilizaram 1.152.144 horas perdidas. Mesmo assim, as horas perdidas em 2007 representaram um ano inteiro de operação de uma empresa do porte da Companhia Sul Sergipana de Eletricidade, por exemplo.
De acordo com o levantamento da Fundação Coge, o custo dos acidentes no setor elétrico brasileiro chegou a R$ 532.523.754. Para se ter uma idéia, o montante representa o investimento necessário para a construção de oito Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) de 30 MW cada, que poderiam atender a uma demanda de cerca de 1,25 milhão de habitantes. “Contudo, o setor elétrico, que já estava preocupado em atender à legislação trabalhista e à previdenciária, reduziu todos os seus indicadores. O contingente de pessoal aumentou, a exposição ao risco foi maior e ainda assim foi possível reduzir o número de acidentes. Um dos fatores que estão ajudando a melhorar esse cenário em muitas empresas é a implementação de sistemas de gestão de SST”, destaca Cesar Vianna.
Confira a matéria na íntegra, na Revista Proteção de junho, edição 210

Fonte: Revista Proteção - 2/6/2009

Altiseg realiza curso de trabalho e resgate em espaços confinados

Curitiba/PR - Os cursos de trabalho e resgate em espaços confinados foram desenvolvidos pela Altiseg para atender aos profissionais que executam trabalhos em espaços confinados e que necessitem de conhecimentos de resgate técnico para situações de emergências. O próximo curso de "Capacitação para Entrada e Vigis em Espaços Confinamos conforme NR 33" acontecerá nos dias 9 e 10 de junho, na Altiseg, em Curitiba/PR e irá falar sobre reconhecimento, avaliação e controle de riscos; funcionamento de equipamentos utilizados; procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho; noções de resgate e primeiros socorros; especificação, manuseio e cuidados com equipamentos para trabalho em altura e espaços confinados; equipamentos de proteção respiratória; conceitos de ancoragem e fator de segurança; técnicas verticais; auto resgate e resgate simples de vítimas; ventilação; monitoramento ambiental; técnicas de resgate, além de simulações de resgate técnico.Mais informações e inscrições pelo telefone (41) 3072-9000 ou pelo site http://www.altiseg.com.br/

Fonte: Altiseg - 3/6/2009

Novos modelos para transporte de cargas

Presente há mais de 40 anos no mercado de ferramentas, ferragens e materiais de construção, a Vonder resolveu investir em uma nova linha de carros hidráulicos (paleteiras) e de empilhadeiras manuais, atendendo, assim, às diferentes necessidades de movimentação e elevação de cargas. Para as paleteiras, a Vonder desenvolveu cinco modelos: deslocamento transversal (proporciona maior mobilidade em espaços reduzidos ou limitados), plataforma articulada (possui utilidade tanto na posição horizontal quanto vertical), acionamento rápido (cinco vezes mais rápido do que o tempo normal), sistema de freio (indicado para pisos com desníveis) e galvanizada (recomendada para locais úmidos e para movimentação de alimentos, bebidas, produtos químicos). Já para as empilhadeiras manuais, a empresa se concentrou em dois modelos: com garfos fixos ou ajustáveis.
Informações: http://www.vonder.com.br ou (41) 2101-0550

Fonte: Revista Proteção - 2/6/2009

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Seja um voluntário pelo Dia Mundial do Meio Ambiente

O Portal Voluntários Online, http://www.voluntariosonline.org.br/, que tem como objetivo principal ofertar vagas de voluntariado presenciais e on line para todos os brasileiros, está apoiando a Campanha do Dia Mundial do Meio Ambiente 2009, DMMA, criado pela Assembléia Geral das Nações Unidas – ONU, que é comemorado anualmente no dia 5 de junho. O tema para o DMMA 2009 é “Seu Planeta Precisa de Você - UNidos para Combater Mudanças Climáticas”.

O Portal acreditando que o recrutamento de voluntários on line fará com que um número ainda maior de pessoas abrace essa causa e contribua no alcance do sétimo Objetivo do Milênio – Garantir a Sustentabilidade Ambiental, lança inúmeras formas de você leitor ser um Voluntário para o Planeta e difundir essa idéia.

Para ser voluntário na campanha do “Dia Mundial do Meio Ambiente” do Portal Voluntários On Line basta acessar o Site e escolher uma dessas vagas:

- Divulgador da Campanha “Plantemos para o Planeta”
- Divulgador de Práticas Ecológicas
- Blogueiro para a Campanha do Dia Mundial do Meio Ambiente
- Divulgador de Informações Ecológicas para a região da Grande Florianópolis
- Divulgador do Meio Ambiente
- YouTube- Assessor de Imprensa para a Campanha do Dia Mundial do Meio-Ambiente
- CMMA

Conheça mais sobre o DMMA e participe demonstrando desta forma o seu amor pelo planeta.

De quanto espaço você realmente precisa?

Quando foi a última vez que você se perguntou quanto espaço você realmente precisa para se sentir confortável? 250, 500, 1000, 2000, 3000 metros quadrados. Enquanto várias pessoas são conscientes de seus estilos de vida e seus respectivos impactos no meio ambiente, algumas nunca consideram o desperdício de espaço promovido por suas residências.

Dos anos 50 até agora, as casas aumentaram de tamanho em aproximadamente 140%. Se mudar para uma casa maior se tornou popular entre muitos. Ainda mais quando o tamanho da casa representa para muitos o sucesso, para comprovar basta observar as casas dos ricos e famosos.

O problema com esta maneira de pensar é que todos aqueles metros cúbicos extras de espaço acabam resultando não só em um custo inicial maior, em mais materiais de construção e resíduos, mas também em maior consumo de energia, gás, água, mais materiais de limpeza, mais manutenção e outras coisas para preencher o espaço extra.

O maior nem sempre é o melhor. E é deste jeito que as coisas costumavam ser. Nos últimos anos porém, uma nova tendência, que reflete o colapso das residências, o aumento do custo da energia e a maior concientização ambiental, está crescendo. As pessoas não mais sonham com casas maiores e melhores, mas sim com menores e mais eficientes.

De acordo com a Associação Americana de Construtores, 60% dos compradores estão procurando diminuir os seus espaços ao invés de construir mais metros quadrados. Essa é uma grande mudança de fatores das escolhas pessoais típicas dos americanos que estão aprendendo a lição que às vezes “menos é mais”.

Designers e construtores estão também seguindo esta tendência e começando a oferecer planos menores para os compradores. E geralmente os metros quadrados a menos permitem que os compradores custeiem equipamentos como painéis solares, janelas e pisos de alta qualidade, e outros itens que tornam a casa mais eficiente.

Mas o tamanho importa realmente importa? O objetivo desta tendência é que esses espaços menores sejam utilizados ao máximo e tornem a vida mais fácil e ainda mais prazerosa. Você achaque é capaz de viver melhor em uma casa menor, ou você necessita dos metros quadrados extra?

Semana Mundial do Meio Ambiente

01 de Junho - Semana Mundial do Meio Ambiente

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Trabalhador morre esmagado em acidente de trabalho em Rio Claro/SP

Rio Claro/SP - A polícia vai investigar a morte do mecânico de manutenção Douglas Mesquita do Nascimento, 23 anos, ocorrida na terça-feira, 26, por volta das 14h em um condomínio de indústrias localizado na Rodovia Washington Luis, quilômetro 171 em Rio Claro.
O mecânico morreu esmagado durante manutenção que era realizada por ele e outro funcionário em um equipamento que continha sistema pneumático, o qual foi acionado após o retorno de uma súbita queda de energia.
Douglas foi socorrido por uma Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros até o PSMI da Santa Casa, não resistiu e faleceu após o socorro.
Peritos compareceram ao local, bem como a delegada plantonista.

Fonte: Canal Rio Claro

Segurança no Trabalho com linha energizada



Para a realização segura de uma instalação elétrica em linhas energizadas, o eletricista deve usar os EPIs indicados ao trabalho e ter plena capacitação na área. Visando a proteção destes profissionais, a Leal conta com uma gama completa de ferramentas isolantes para trabalhos sob tensões de até 1000 V, que atendem às novas exigências da NR 10. Com certificação internacional da norma IEC 900, as ferramentas oferecem maior segurança ao usuário, além de maior durabilidade e resistência quanto à utilização. Mais informações pelo site www.leal.com.br ou pelo fone (11) 2189-5370

Acidentes são mais comuns entre os menos qualificados

Foto: Edson dos Santos
Santos/SP - Os operários de menor nível de escolaridade são as maiores vítimas de acidentes no trabalho no porto de Santos. Essa avaliação é praticamente aceita por todos no cais. Segundo Fábio Luiz do Nascimento, supervisor de treinamento do Órgão de Gestão da Mão de Obra (Ogmo), a maioria dos acidentes ocorre com trabalhadores de capatazia, ligados ao Sintraport, e com os estivadores. Essas duas categorias são as maiores do porto. "O fator cultural influi nos acidentes e o ambiente de trabalho é perigoso. Qualquer acidente é com lesão grave", afirma Nascimento.

Em 2008, o Ogmo contabilizou 138 acidentes, dos quais 73 com afastamento do trabalho, mas a entidade não possui um levamento sobre a relação entre os acidentes e o nível de escolaridade do trabalhador.

A busca do ganho por produção, que se acrescenta ao salário básico, leva os trabalhadores a atuar com maior esforço e mesmo com maior insegurança, explica o estivador Mauro Assis. "Quando depende da produção, para não parar o trabalho, os riscos aumentam. Trabalhei em um navio de contêineres no qual em certo momento faltou energia elétrica, ficou muito escuro. Mesmo assim, a operação continuou porque é desse segmento que obtemos mais de 60% dos nossos ganhos. Eu mesmo cai no espaço entre dois contêineres", conta o estivador.

Uma sucessão de acidentes fatais no porto, entre 2007 e 2008, com sete vítimas, levou as entidades portuárias a promoverem cursos com o foco em segurança. Em 2008, o Centro de Excelência Portuária (Cenep), órgão recém-criado por entidades ligadas ao porto, entre as quais a prefeitura e o Ogmo, promoveu o primeiro curso. Voltado para procedimentos operacionais, abordou o manuseio com sacaria, contêineres e cargas a granel.

O próximo passo da entidade é aliar-se à Secretaria de Educação de Santos para fazer novo levantamento da escolaridade dos portuários e oferecer-lhes cursos de alfabetização e de ensino fundamental. "Temos de avançar desde essa base até o estágio do uso de simuladores nas operações, mas para isso precisamos de verba, não tenho onde captar recursos", afirma Esmeraldo Tarquínio de Campos Neto, coordenador do Cenep.

Tanto o Cenep quanto o Ogmo buscam parcerias com o Ensino Profissional Marítimo, tocado pela Marinha. Uma parcela equivalente a 2,5% da folha de pagamento dos portuários destina-se a um fundo sob responsabilidade da corporação. Para 2009, o Ogmo intermediará curso para 56 turmas, envolvendo um total de 1.680 vagas aos trabalhadores avulsos sobre procedimento operacional-padrão em três tipos de carga
Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Doenças como a LER e os transtornos mentais estão se alastrando

Ilustração: Beto Soaes / Estúdio Boom
No atual mundo do trabalho, as relações profissionais têm se modificado substancialmente, abarcando, nesta metamorfose, as técnicas de administração da produção. O reordenamento na relação capital versus trabalho foi o principal motor deste lento processo de mudanças que, posteriormente, veio a se radicalizar. Tal processo de reestruturação produtiva não poderia deixar incólumes a organização gerencial das empresas e a identidade profissional de seus colaboradores. Seria ingênuo supor o contrário.

Com este intuito ocultaram-se inadequações no que concerne às atividades objetivas e às experiências subjetivas, uma vez que as tradicionais abordagens no tratamento dos conflitos entre individualidade e produção não eram mais eficientes. Isto porque as possibilidades outorgadas pelo capital ao trabalho formal inexoravelmente tangenciavam, e ainda tangenciam, a capacidade de o indivíduo se deixar cooptar, em tempo integral, pela ideologia hegemônica que o modo de regulação social produz.

Adotando um procedimento quase generalizado, as organizações selecionam os trabalhadores mais agressivos e adaptados para concorrer entre si. Ou seja, pessoas predispostas a aceitar (por necessidade ou narcisismo) a insegurança advinda da flexibilização do trabalho, uma verdadeira apoteose neoliberal. Parece que, frequentemente, há uma relação complexa e singular entre mudanças nos sistemas organizacionais e vida psíquica.

Procuraremos demonstrar as metamorfoses ocorridas no paradigma industrial dos países de capitalismo central. Posteriormente, teceremos algumas considerações sobre as consequências desse processo para o mundo do trabalho e, finalmente, tentaremos refletir sobre o papel daqueles profissionais que atuam na área de Saúde e Segurança do Trabalho.
Autor: Roberto Heloani
Fonte: Revista Proteção

terça-feira, 26 de maio de 2009

Parente da vítima pode pedir indenização por acidente

O fato de parentes da vítima entrarem com pedido de indenização contra empresa por acidente de trabalho não afasta a competêcia da Justiça trabalhista para julgar o caso. O entendimento é da 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao entender legítima ação movida por três irmãs de uma cortadora de cana, que morreu atropelada depois de descer de um ônibus, atravessar uma rodovia para embarcar em outro veículo fornecido pela Usina Bom Jesus S/A, de Cabo de Santo Agostinho (PE).
“A qualidade das partes não modifica a competência atribuída pela Constituição à Justiça do Trabalho”, afirmou a ministra Rosa Maria Weber, relatora do recurso no TST. Segundo ela, a competência da Justiça do Trabalho em relação às controvérsias sobre a indenização por dano moral e patrimonial decorrentes da relação de trabalho já não está em discussão desde a Emenda Constitucional 45/04. Por unanimidade, a 3ª Turma do TST determinou o retorno dos autos ao TRT de Pernambuco para que prossiga no julgamento do processo.
O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (PE) havia declarado a incompetência da Justiça trabalhista para julgar a ação, e anulou todos os atos processuais. Para a Corte, a ação deveria ser julgada pela Justiça Estadual em razão de seu caráter civil, já que as irmãs da vítima pediam indenização por danos materiais e morais causados a si próprias, surgidos com a perda de um familiar.
A defesa da usina disse que a culpa pelo acidente foi da vítima, que teria atravessado a rodovia sem o devido cuidado. Em primeira instância, o juiz isentou a usina de responsabilidade pelo acidente. No recurso ao TRT, as irmãs afirmaram que a usina foi culpada pelo acidente por dificultar o acesso ao segundo ônibus, fazendo com que os trabalhadores rurais tivessem que atravessar duas pistas da BR em plena madrugada. A usina afirmou que, após o acidente, determinou que os dois ônibus ficassem no mesmo lado da rodovia. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.



RR 546/2007-172-06-00.4

Dona-da-obra responde por direitos de terceirizados‏


Apenas a pessoa física pode ser excluída da responsabilidade de pagar direitos trabalhistas no moldes do chamado “dono-da-obra” (aquele que vai construir e contrata uma empresa para fazer a obra). A tese é do juiz Francisco Giordani, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas). Segundo Giordani, qualquer empresa de porte razoável que contrata uma empreitara sabe das responsabilidades relacionadas a quem trabalha na obra. “A suposição de que o dono-da-obra não tem conhecimento técnico só se aplica a pessoa física que contrate uma obra para seu uso. Em realidade, não corresponde e/ou não se aplica as obras encomendadas por empresas de porte”, afirma o juiz.
O entendimento do juiz do TRT-15 contraria a Ordem Jurisprudencial 191, do Tribunal Superior do Trabalho. Diz o texto: “Em sendo o dono da obra a segunda reclamada, que não é uma empresa construtora ou incorporadora, não há como atribuir-lhe responsabilidade subsidiária, mesmo diante do inadimplemento das obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro”.
Para Giordani, a OJ 191 está ultrapassada. “No estágio atual, o Direito encontra, permissa vênia, dificuldade de aplicação, designadamente sendo um dos contratantes uma empresa, pessoa jurídica”, afirmou. “Observa-se que, para auferir lucros, algumas responsabilidades são inevitáveis, ou devem sê-lo, pelo ordenamento jurídico, visto como um todo. Aludida OJ, então, há de ser observada naqueles casos em que o dono-da-obra é pessoa física.”
De acordo com Giordani, ser “dono-da-obra” é uma posição “cômoda”. “Ser o dono-da-obra não basta para alforriar aquele que ocupa essa atualmente cômoda situação de participar para a satisfação do crédito reconhecido como devido a algum trabalhador, quando contrata com empresa que não tem idoneidade financeira para honrar seus compromissos.”
O juiz Francisco Giordani classificou como um retrocesso o instituto de “dono-da-obra”. “Soa um desolador retrocesso permitir que os que celebram um contrato possam, quando ou como resultado de sua execução, provocar e/ou impingir prejuízos à terceiros, o que não se harmoniza, de forma alguma, com a visão hodierna da função dos contratos”, disse.
Foi com esse entendimento que a 3ª Turma do TRT-15, por unanimidade, condenou a empresa CJ do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios. A CJ pediu que fosse reconhecida a responsabilidade subsidiária, mas afastada a condenação. Giordani, relator do caso, manteve a responsabilidade e a condenação subsidiárias. Clique http://s.conjur.com.br/dl/voto-dono-obra.pdf para ler o voto do juiz.
Segundo a decisão do juiz, a empresa passa a ser responsável pelas dívidas com os trabalhadores da obra depois de esgotados os litígios judiciais contra a empreiteira. “Haverá o dono-da-obra de ser sempre cauteloso, averiguando se seu empreiteiro está honrando os compromissos assumidos em função da obra contratada, do reverso, ter-se-á como caracterizadas as culpa in elegendo e in vigilando”, escreveu o juiz.
Processo 01268-2007-012-15-00-1

Para refletir

A vida é uma escola, e o professor é o mundo